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antigos de garagem
É um blog para quem gosta de antigomobilismo!!! (Antigobilista) Espero que se divirtam!!
segunda-feira, 4 de abril de 2011
polauto
Esta é uma relação de buggies extintos, que - em alguma época e em alguma quantidade - foram fabricados no Brasil. Ainda temos muito que garimpar, para que esta história venha à tona. Se faltou algum, informe! Se você conhece algo sobre a história destas fábricas, mande esta informação, para que este acervo seja o mais fiel possível.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Dojão americano
Dodge Challenger: um ícone americano
Esportivo de 1971 vem com motor 7.2 V8 de 390 cavalos brutos
Renato Bellote// Fotos: Fabio Aro
Eis um raro exemplar do Dodge Challeger que roda e perfeito estado no Brasil, principalmente com acessórios originais de fábrica
Homem e máquina. Talvez uma das combinações mais interessantes que já existiram. Desde a criação do primeiro automóvel essa relação tem transformado meninos em homens e criado histórias nos quatro cantos do mundo. Desafios, apostas e muita paixão foram os ingredientes que fizeram dessa sincronia algo perfeito. O ritual é quase sagrado. A minha mão tremia um pouco naquela manhã. Talvez fosse a emoção de estar frente a frente com um monstro de seu tempo. Silêncio total. Um trechinho de alguma velha canção do Creedence passou pela minha mente com a velocidade de um trovão. Virei a chave. O som intenso dos oito cilindros aguçou meus sentidos. O big block estava acordado, sedento por engolir quilômetros de asfalto e litros de combustível.
Estou falando do Dodge Challenger R/T de 1971. O cartão de visitas, além do ronco, está debaixo do capô. Mas para que o leitor se recupere um pouco, vamos conhecer de perto a máquina que fez história e muita gente suspirar em um período de gasolina barata, sonhos ilimitados e todos os lugares para ir. Vamos mergulhar no passado e entender o motivo que fez os muscle cars se tornarem mitos sobre rodas.
Aerofólio traseiro, quatro saídas de escapamento e pneus largos não são meros enfeites. Esse Dodge acelera forte.
A história toda começou em meados da década de 60. Nessa época o rock and roll mudava de estilo, os cabelos cresciam e Hollywood passava a influenciar a juventude com filmes mais dramáticos e realistas. A Guerra do Vietnã parecia um destino insólito e enterrava todos os sonhos em uma selva densa e cheia de lama. Era preciso algo diferente. A vida se tornara relativamente curta.
Entrada de ar vibra nas acelerações
A saga desses bólidos começou no escritório da Pontiac. Os executivos da empresa queriam aumentar as vendas com um carro que fosse rápido, potente, barato e, se possível, ostentasse uma sigla agressiva na carroceria. Simples, não é mesmo? Mas não era bem assim. Por sorte um nome foi lembrado no meio da reunião: John De Lorean.
O engenheiro logo colocou a idéia descrita no parágrafo acima em prática. E criou um segmento de sucesso, tanto que até hoje é lembrado por admiradores de todas as idades. O primeiro GTO, com 348 cavalos brutos e muitas possibilidades de acabamento, saiu da linha de montagem para se tornar um ícone da empresa.
Até o final da década, a concorrência já havia tratado de encher as ruas com dezenas de opções. O público se dividia entre estilo e potência, muita potência. Esse era o denominador comum, juntamente com a força bruta. Todos prontos para queimar o asfalto em longos burnouts ou disputar a atenção das garotas na esquina. Cá entre nós, algumas coisas não mudam nunca. Pois bem. Chegamos a este ponto para apresentar a estrela da matéria. A resposta da Mopar veio em 1970 com o lançamento do Challenger. As revistas especializadas se desmancharam em elogios. O comprador podia escolher entre nada menos do que oito opções de motorização e dezoito cores do catálogo!
O enorme motor V8 7.2 de 390 cavalos brutos sob o capô "shaker", aquele que sacode para segurar tanta força
O estilo chamativo e musculoso da carroceria E-body – apelidada de coke bottle – logo transformou o “desafiador” em um sucesso de vendas. Só no primeiro ano de vida quase 80 mil deles saíram da linha de montagem para a garagem – na maior parte das vezes – de jovens compradores. E custavam muito barato. Resultado: potência, juventude e baixo custo geraram uma combinação explosiva. Voltando aos motores, havia a possibilidade de escolher desde o fraco seis cilindros – de apenas 225 pol³ – até os estratosféricos blocos de sete litros com 426 pol³ (Hemi) e 440 pol³. A diferença de preço era de apenas algumas centenas de dólares. Desse modo sobrava dinheiro para alguns acessórios. E estes formavam outra lista igualmente extensa.
O opcional mais desejado, porém, é o que chama mais atenção no clássico. O modelo das fotos é equipado com um belíssimo V8, de 440 pol³ e o chamativo “shaker hood”. Debaixo dele está o “Six Pack”, que nada mais é do que um pacote de fábrica formado por três carburadores duplos. Sim, você leu certo. A potência é de 390 cv brutos e o shaker treme sobre o capô nas aceleradas mais eufóricas.
O interior de um legítimo "muscle car": simples, mas elegante.
O interior da máquina traz outro diferencial interessantíssimo: a alavanca de câmbio Hurst. Com a caixa de quatro marchas e uma boa reta garanto que era possível despachar uma boa parte dos curiosos – ou corajosos – que emparelhavam com ele no semáforo. O quarto de milha – uma medida que os norte-americanos tomam como referência – era coberto em pouco mais de 13 segundos na época.
Pneus radiais e rodas de liga-leve com desenho clássico
Nos anos seguintes, até 1974, o modelo perdeu seu brilho. Mudanças estéticas e a crise do petróleo venceram os beberrões e os condenaram aos museus ou garagens, onde foram esquecidos por muito tempo. Aliás, uma dica para quem gosta de muscle cars em geral é o museu Floyd Garrett, localizado no Tennessee (EUA), que tem atraído milhares de visitantes desde sua inauguração em 1996. O Challenger retornou ao mercado no ano passado e promete reviver a briga com Mustang e Camaro. Felizmente o mundo dá voltas e os modelos clássicos também estão sendo redescobertos e voltando ao centro das atenções. Agora novas gerações de garotos podem conhecer sua fantástica trajetória. E como seus pais e avós, voltar a sonhar.
Espelho retrovisor de formato cônico, largas faixas laterais e entradas de ar: não resta dúvida de que o carro é um legítimo esportivo
CHEVROLET CAMARO
- 1966: Lançamento.
- 1967: Escolhido como Pace Car oficial das 500 Milhas de Indianapolis.
- 1968: Marca a estréia de outro símbolo entre os Camaros, o SS.
A década de 1970 não foi proveitosa para o Camaro: a subida do preço do petróleo fez o consumidor optar por veículos que consumiam menos. Medidas antipoluição fizeram acabar com os grandes V8 e em 1972 o fim da produção do SS e em 1973 o surgimento do Camaro LT privilegiando mais o luxo e o conforto e menos a potência, dando lugar inclusive aos motores 6 cilindros em linha, menos potentes e mais econômicos. A crise faz outra "vítima" em 74, terminando com o Z28. Em 11 de Maio de 1978, o Camaro de número 2 saiu da fábrica de Van Nuys, Califórnia. E no ano de 1982, entra em campo, uma nova versão do camaro chamada IROC-Z ( internacional racing of champions) essa versão foi atè 1990 quando acabou a produção, a terceira geração do Camaro, com a maiores modificações estéticas após 12 anos. Com seu design quase futurista é escolhido pela terceira vez como Pace Car oficial das 500 milhas de Indianápolis 500.
Mecanicamente também grandes novidades ficaram por conta do novo motor inteiramente em alumínio, mais uma vez derivado do mesmo que equipava o Corvette.
Tratava-se de um V8 de 5.7 litros que no Z28 produzia 305 cavalos e 320 no SS. Novos freios a disco com assistência por ABS Bosch nas quatro rodas.
Nenhuma mudança significativa aconteceu até 1998.
A nova geração
Lançada em 2009, a nova geração do Camaro é uma releitura dos modelos lançado entre 1967 e 1969 (primeira geração), contando com um desenho futurista e agressivo. É, hoje, em comparação com seus concorrentes, o Ford Mustang e o Dodge Challenger, o mais rápido e o de melhores notas em testes realizados entre os três modelos.- Versão V6
- Versão V8
Curiosidades
Em 2007 o Chevrolet Camaro foi escalado para se transformar em robô no primeiro filme da série Transformers. O carro voltou para as telas em 2009 na continuação da franquia.[1]Em 2010, aapós 40 anos, a Chevrolet trouxe o Camaro oficialmente para o Brasil, assim já adaptado para território nacional.
Chevelle
O veículo foi concebido para a fatia jovem do mercado norte-americano que procurava potência e espaço, além de grandes dimensões externas. O auge do Chevelle foi no início da década de 1970, quando a característica desejável principal dos carros era a potência. Todavia, as necessidades e características dos consumidores foram modificando-se com o passar dos anos.
Com a crise do petróleo em 1973 e com as mudanças nas leis de emissão de poluentes e de segurança, ele se tornou mais familiar e teve sua potência reduzida, passando a maioria de sua produção a ser de modelos 4 portas, conhecidos como Chevelle Malibu.
Sua fabricação foi encerrada em 1977.
O Chevelle foi um veículo produzido pela Chevrolet norte-americana, divisão da General Motors, nas décadas de 60 e 70.
Como era tradicional na época, possuía medidas generosas e motorização V8 na maioria dos casos.
A sua versão mais potente - a SS 454 - dispunha de um torque descomunal, e foi disponibilizada nas versões hydramatic - 2 e 3 velocidades - e a manual, 3 e 4 velocidades.
Seu design lembrava muito o do Oldsmobile 442, do qual utilizava basicamente a mesma mecânica, já que a Oldsmobile pertence à este grupo.
Com a crise do petróleo em 1973 e com as mudanças nas leis de emissão de poluentes e de segurança, ele se tornou mais familiar e teve sua potência reduzida, passando a maioria de sua produção a ser de modelos 4 portas, conhecidos como Chevelle Malibu.
Sua fabricação foi encerrada em 1977.
O Chevelle foi um veículo produzido pela Chevrolet norte-americana, divisão da General Motors, nas décadas de 60 e 70.
Como era tradicional na época, possuía medidas generosas e motorização V8 na maioria dos casos.
A sua versão mais potente - a SS 454 - dispunha de um torque descomunal, e foi disponibilizada nas versões hydramatic - 2 e 3 velocidades - e a manual, 3 e 4 velocidades.
Seu design lembrava muito o do Oldsmobile 442, do qual utilizava basicamente a mesma mecânica, já que a Oldsmobile pertence à este grupo.
Chevrolet Chevette
Chevrolet Chevette é um carro da General Motors que foi lançado no Brasil em 1973 como um sedan de duas portas (fabricado até 1993) e mais tarde de quatro portas, que era uma versão feita principalmente para exportação, da qual poucos exemplares foram vendidos no mercado interno nos anos de 1978 a 1989. O Chevette também teve versões hatchback (de 1980 a 1988) e station wagon, esta chamada de Marajó (de 1980 a 1989), ambas com duas portas. Também teve uma picape, a Chevy 500 (de 1984 a 1994). Foi equipado com motores de 1,0 litro (só o Júnior), 1,4 e 1,6 (carburação simples) e 1,6/S (carburação dupla, em 1988, um ano após sua última reestilização), a gasolina e a álcool, alem do Isuzu 1.8 a diesel, nos EUA.
Em 1976 chega a requintada versão SL, e os piscas traseiros do Chevette passam a ser vermelhos (curiosamente eram amarelos de 1973 a 1974, e só na reestilização de 1983 os piscas traseiros voltariam a ser amarelos novamente). O Chevette passou por sua primeira reestilização dianteira em 1978, herdando o desenho frontal já existente no Chevette americano, e a traseira permanecia exatamente a mesma, apenas ganhando uma moldura "bi-partida" em suas pequenas lanternas. Em 1980 finalmente ganhou novas lanternas traseiras (ainda horizontais, mas bem maiores e que avançavam pelas laterais da carroceria) e novos pára-choques (um pouco mais largos). Em 1981 a única mudança estética foi feita nos faróis que passavam a ser quadrados no lugar dos redondos. Em 1983 o Chevette passa pela maior reestilização de sua história, ganhando nova dianteira, nova traseira, quebra-ventos (exceto na versão quatro portas), entre outros detalhes. E em 1987 o Chevette passa pela sua última reestilização, ganhando nova grade, novos pára-choques de plástico, saia dianteira com novos furos (essa foi a única mudança na lataria de 1987), lanternas traseiras levemente redesenhadas, retrovisores mais modernos, maçanetas pretas e novo quadro de instrumentos com mostradores quadrados e relógio digital (esse quadro de instrumentos era exclusivo da versão SE, depois SL/E, e depois DL).
Eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1974 e de 1981, o Chevette teve seu apogeu em vendas a partir de 1986 até 1991, quando neste ano, seus concorrentes diretos saíram de linha em outras montadoras. A Volkswagen parou de produzir o Fusca, a Fiat tirou de linha o 147 e a Ford deixou de produzir o Corcel. Sem concorrentes neste segmento, o Chevette se tornou o carro mais barato do Brasil durante esse período. A última unidade do Chevette no Brasil saiu da fábrica em 12 de novembro de 1993, já como modelo 1994 (em 1993 a versão fabricada era o Chevette L, que era uma modelo 1,6/S com acabamento similar ao do extinto Chevette Júnior). Entretanto, é comum encontrá-los rodando pelas ruas, uma vez que foi um modelo que alcançou um expressivo número de vendas (cerca de 1,6 milhões de unidades) e demonstrou ser bastante robusto, arrebatando uma legião de fãs. O Corsa de segunda geração tornou-se seu sucessor no Brasil, repetindo o mesmo sucesso.
Vale notar que o Chevette introduzido no Brasil é essencialmente o Opel Kadett geração "C", vendido na Europa. Conta-se que a GM não lançou o carro com esse nome no Brasil temendo algum tipo de problema ou associação com o governo militar então vigente no país. Anos depois, em 1989, o Chevette viria a coexistir com o Kadett "E" (lançado na Europa em 1984) no Brasil.
Motores, Modelos e Transmissão
Motores 1.0L (1991-1993) – (Junior)- Potência: 50 cv a 6000 rpm
- Torque: 7,2 kgfm a 3500 rpm
- Velocidade Máxima: 131,3 km/h
- Aceleração: 21,58 s
- Potência: 69 cv a 5800 rpm
- Torque: 9,8 kgfm a 3600 rpm
- Velocidade Máxima: 140,62 km/h
- Aceleração: 19,1 s
- Potência: 72 cv a 5800 rpm
- Torque: 10,8 kgfm a 3800 rpm
- Velocidade Máxima: 150 km/h
- Aceleração: 17,4 s
- Potência: 69 cv a 5800 rpm
- Torque: 10,1 kgfm a 3600 rpm
- Velocidade Máxima: 142,29 km/h
- Aceleração: 19,52 s
- Potência: 80 cv a 5800 rpm
- Torque: 11,6 kgfm a 3600 rpm
- Velocidade Máxima: 148 km/h
- Aceleração: 16,55 s
- Potência: 76 cv a 5200 rpm
- Torque: 11,3 kgfm a 3200 rpm
- Velocidade Máxima: 149 km/h
- Aceleração: 15,1 s
- Potência: 73 cv a 5200 rpm
- Torque: 12,6 kgfm a 3200 rpm
- Velocidade Máxima: 151,3 km/h
- Aceleração: 14,15 s
- Potência: 81 cv a 5200 rpm
- Torque: 12,9 kgfm a 3200 rpm
- Velocidade Máxima: 154 km/h
- Aceleração: 13,8 s
- SL (1973-1986)
- SE (1987)
- SL/E (1988-1990)
- DL (1990-1993)
- Junior (1992-1993)
- L (1993)
- GP (1976)
- GPII (1977-1979)
- Jeans (1979)
- Ouro Preto (1981)
- S/R (1981-1982)
- Izusu-4. (4 Marchas) (1973-1984)
- 5 Marchas (1985-1993)
- Automático Izusu (1985-1990)
O Ford Galaxie foi um automóvel fabricado pela Ford no Brasil de 1967 a 1983. Tratava-se de um modelo sedan luxuoso, contando inclusive com ar condicionado e direção hidráulica já no fim da década de 1960, itens considerados opcionais até hoje em muitos carros. Eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1967.
Década de 1960
O Ford Galaxie fabricado no Brasil surgiu no ano de 1967 baseado no Ford Galaxie fabricado nos Estados Unidos em 1966. O Galaxie 500 brasileiro era um sonho de consumo. Tinha um motor V8 de 164 hp (potência bruta), 4,5 litros (4.458 cm³) e pesava 1780 quilos. Com o motor 272 ele alcançava mais de 140km/h (muito para a época). Ele tinha bastante força e era uma usina de torque, podendo retomar de 30km/h na última marcha (o câmbio era de três marchas na coluna) em uma leve subida. Nessa edição "Galaxie 500" contava com 5,33 metros, suspensão e bancos (mais considerados sofás) muito macios.Em 1969, foi lançada a versão LTD do Galaxie, mais luxuosa, com acabamento do painel e das portas em melhorado, teto em vinil, ar condicionado e câmbio automático (hidramático, como chamado na época) opcionais, etc. Para essa versão, passava a ser oferecido o novo motor 292 de 4,8 litros (4.785 cm³) e 190 hp. Já no ano seguinte esse motor passaria a ser montado também na versão Galaxie 500 e na versão de entrada, chamada apenas de Galaxie.
Década de 1970
Em 1970 , a Chrysler lançou o Dart e em 1971 a GM o Opala Gran Luxo, que tentavam concorrer com o Galaxie. Então a Ford começou a fabricar uma versão ainda mais luxuosa que o LTD, o LTD Landau. Apresentado na linha 71, ele oferecia além do teto de vinil, vigia traseiro menor, mais forrações para o interior, etc. Era de longe o carro nacional mais requintado. Em 1971 as luzes de marcha-à-ré deixavam de ser integradas às lanternas traseiras e passavam a ser localizadas no pára-choque, aonde foram mantidas até à linha 1980. Com esta alteração na linha 71, evidentemente as lanternas traseiras foram redesenhadas.Em 1973, ganhou novo capô, nova grade, teve a traseira redesenhada (e mais uma vez ganhou novas lanternas), novas calotas, frisos redesenhados. Em 1974 e 1975 não houve maiores mudanças.
Para a linha 1976, o Galaxie passou por grandes mudanças estéticas. Os faróis passaram a ser horizontais, assim como as lanternas traseiras, estas divididas em 3 segmentos em cada lado, mantendo a característica dos piscas traseiros sempre funcionando nas luzes de freio. As lanternas dianteiras passaram a ser maiores, mais envolventes e em posição vertical, ganhando lâmpadas âmbar, e sempre mantendo suas lentes na cor branca e a dupla função de pisca e luz de estacionamento na mesma lâmpada em todos os anos do modelo. O Galaxie 500 tinha a grade dianteira diferenciada das outras versões, com filetes horizontais que iam de uma lanterna dianteira até a outra, passando em volta dos quatro faróis. Já o LTD e o Landau tinham a grade dianteira com filetes verticais, porém sem que estes filetes passassem em volta dos quatro faróis. O vidro traseiro permanecia, como sempre, em tamanho reduzido apenas na versão topo de linha Landau.
O Galaxie passou a ter tecidos mais finos como o veludo inglês e casimira francesa, também passou a ter carpete de altíssima qualidade. Além de todas essas mudanças ele ganhou um novo motor, o 302 americano, que foi erroneamente apelidado de canadense por ele ter algumas unidades exportadas para o Brasil pela Ford Motor Company via Canadá, (que já equipava o Ford Maverick), trazendo grandes mudanças ao carro: 5,0 litros (4.950 cm³), que geravam 199 hp brutos, e sua velocidade final era de cerca de 159km/h.
Em 1978 toda a linha recebia novo volante, de 4 raios, além de novo padrão de estofamento e interior para o Landau.
O ano de 1979 é o último em que o Galaxie 500 é fabricado. O ar-condicionado passou a ser integrado ao painel.
Década de 1980
Neste início de década os refletores vermelhos na extremidade das laterais traseiras mudavam e passavam a ser iluminados quando se acendiam as lanternas. Era lançada a versão movida a álcool, que passou a partir daí a reponder pela maioria das vendas. Fez um relativo sucesso, com 67% das vendas em 1982.O ano de 1981 é o último em que o Galaxie LTD é fabricado. Deste ano em diante as luzes de marcha-à-ré voltam a ser integradas às lanternas traseiras, desta vez ocupando o lugar aonde até 1980 acendia o terceiro par da meia-luz traseira. O Landau continuou fazendo sucesso, sendo o carro oficial da presidência, de muitas personalidades e da elite brasileira.
A partir de 1982 a única versão disponível é a topo de linha Galaxie Landau.
Em 1983 o Galaxie saiu de linha, totalizando 77.850 unidades produzidas, sendo pouco mais de 100 no último ano de produção. Nesta época, com o agravamento da crise do petróleo, diminuiu a procura pelos sedãs grandes, o que levou a Ford a encerrar a produção deste que foi o mais luxuoso automóvel produzido no Brasil.
Ligações externas
- The Ford Galaxie Club of America & The International Ford Galaxie Owners Association (em inglês)
- Amigos do Galaxie - Brasil
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